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NOVIDADES
A National Science Foundation (EUA), preocupada, quer saber onde estão os jovens cientistas americanos.
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A National Science Foundation (NSF), EUA, realizou um estudo no qual salienta o declínio do número de cientistas americanos de origem, ou seja, aqueles nascidos nos Estados Unidos. Passou de 14% em 1990 para 22% em 2000 a porcentagem de engenheiros e de pesquisadores de origem estrangeira que possuem formação universitária. São ainda mais impressionantes os números para os doutorandos: eram 40% em 2000 contra 24% em 1990. Observa-se que o número de visas concedidos à mão-de-obra qualificada em 2002 diminuiu com relação ao ano 2000. No entanto, esse é um número que deve ser analisado mais em função da conjuntura econômica que de uma inversão das tendências e a dependência americana vis-à-vis cérebros estrangeiros continua elevada.
Os autores da pesquisa apontam para a fonte do problema, clara para eles: a carreira científica não atrai mais os jovens americanos. A fundação chama a atenção da administração federal sobre a necessidade de se empreender um esforço particular, a fim de promover as ciências e técnicas nas escolas para que, assim, seja mantido um capital de trabalhadores americanos.
Essa posição, contudo, não marca um voltar-se apenas sobre si. Preconiza, também, uma política de imigração, suscetível de favorecer as trocas entre cientistas nacionais e estrangeiros.
Los Angeles Times, November, 20, 2003. (Tradução/Texto - MIA)
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