|
NOVIDADES
A Nanotecnologia vem como que se apoderando dos mais diferentes domínios. Pois é, chegou a vez do musical! O instrumento pode nem mesmo ser visto, propriamente, a olho nu, mas o som... Na Universidade Cornell, Nova Iorque, (EUA), físicos utilizaram um feixe laser para "dedilhar" as cordas da menor guitarra do mundo. Trata-se de um "nanoinstrumento" de 10 milionésimos de metro de comprimento, e foi fabricado a partir de silício. Imagine que cada uma de suas cordas mede por volta de 50 nanômetros, o que equivale à espessura de 100 átomos. Os pesquisadores conseguiram obter um som particularmente agudo, com uma freqüência de 40 milhões de Hertz por segundo. (Sabe-se que o número de ciclos por segundo determina a freqüência, logo, a altura de um som.) São mais de 10 oitavas abaixo daquilo que o homem, cujo ouvido não capta senão até 20.000 Hertz, é capaz de escutar. Para se ter uma idéia, os circuitos eletrônicos dos chips são gravados com as mesmas técnicas utilizadas pela equipe, que permitiram também ser construído um nanotambor, a partir de uma malha feita de diamante, e também um nanoxilofone. No caso dos nanoinstrumentos, o aspecto lúdico, é claro, deve ser considerado. Não se deve, no entanto, deixar de atentar para o fato de que esses sistemas ressonantes nanomecânicos evidenciam a expertise atual em matéria de nanotecnologias, domínio do qual a medicina e a informática esperam bastante. New York Times, November, 09, 2003. (Tradução/Texto - MIA) |
© 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br
sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco