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NOVIDADES
Pelo menos é o que dizem pesquisadores da Philips Electronics! Informam eles que, em breve, os cardiopatas numa emergência poderão "solicitar" às próprias roupas íntimas - dotadas de captores eletrônicos capazes de detectar anomalias em seu ritmo cardíaco -, que chamem uma ambulância. Os detectores, conforme os cientistas holandeses, foram criados levando em conta sinais do corpo humano, como o ritmo do coração. Tratam-se de dispositivos que podem ser costurados no sutiã ou na cueca e ligados a um pequeno módulo com um chip eletrônico que gera os sinais. O porta-voz da Philips Research informa que "esses detectores detectam os sinais eletrônicos do corpo", não havendo necessidade de que estejam em contato direto com a pele, "podendo ser costurados em roupas laváveis à máquina", e mesmo "passadas a ferro". Todos aqueles interessados na medicina preventiva poderão fazer uso de tal invenção, uma vez que a mesma não é destinada unicamente aos cardíacos, dizem os pesquisadores. Informou um deles a BBC que o aparelho consegue diferenciar entre um acidente cardíaco e uma simples aceleração dos batimentos, provocada quando da realização de exercícios físicos. Dados de até três meses poderão ser estocados pelo módulo. Sinais anormais podem ser detectados e, em caso de um ataque cardíaco, o sistema poderá disparar alarmes ou conectar-se sem fio a um telefone celular. O pequeno módulo, concebido para ser carregado em uma bolsa própria para esse fim, deverá ser portado sobre o corpo, nas proximidades dos detectores. A Philips, na Europa, campeã da eletrônica destinada ao grande público e uma das principais fabricantes de equipamentos médicos para hospitais vê, conforme sua filosofia, o setor da saúde como altamente promissor, daí ter desenvolvido o produto, por acreditar que o mesmo possa permitir a prevenção de doenças melhorando, assim, as condições de saúde das pessoas. Contudo, a comercialização do produto poderá levar alguns anos para acontecer, em função dos diferentes atores interessados, dentre eles médicos, operadores de telecomunicações (telecoms) e companhias de seguro, os quais deverão chegar a um acordo sobre como utilizá-lo. Philips, november 2003, (www.research.philips.com). (Tradução/Texto - MIA) |
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