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NOVIDADES
A National Science Foundation americana e a National Science Foundation chinesa, juntas, financiaram trabalhos realizados pela Universidade de Harvard (Massachusetts) que levaram à elaboração de nanofios de vidro, com características um tanto particulares. Enquanto as fibras ópticas mantêm a luz aprisionada, as novas nanoestruturas criadas permitem que a metade de sua energia passe para o exterior. Resultado: criam em torno de si um tipo de halo luminescente. Mas, o que estaria na origem de tal fenômeno? Exatamente no diâmetro do fio! Sendo ele da ordem de algumas dezenas de nanômetros, é menor que o comprimento de onda transmitido. Para a fabricação desses nanofios, duas etapas foram seguidas pelos pesquisadores: a) uma fibra de vidro de, aproximadamente, 1 micrômetro de espessura foi colocada ao redor de um cone de safira, antes de aquecê-la, com a finalidade de, assim, protegê-la de variações de temperatura, susceptíveis de criar asperezas; b) rapidamente puxaram a fibra, a fim de obter um fio bastante fino. Dentre as vantagens das nanoestruturas obtidas, a principal é que, graças ao halo circundante, a luz pode passar mais facilmente de um fio a outro. Assim, com uma perda muito pequena, tais nanoestruturas poderão ser utilizadas como interface entre as fibras ópticas mais grossas e os dispositivos encarregados de gerar os sinais ópticos e eletrônicos, tais como, multiplexadores, demultiplexadores. New York Times, January, 29, 2004. (Tradução/Texto - MIA) |
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