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NOVIDADES
Centenas de milhões de dólares são investidos no desenvolvimento de novos medicamentos. Algumas empresas farmacêuticas, nos EUA, resolveram fazer um novo e inusitado caminho: trabalhar sobre o modo de administração de moléculas já existentes. Assim, em alguns meses apenas, poderão colocar no mercado um produto certamente conhecido, porém dosado mais finamente ou apresentando menos efeitos colaterais. Na Califórnia, a empresa Depomed já está correndo atrás dessa nova filosofia. Pretende, ainda este ano, submeter à aprovação da FDA (Food and Drug Administration) versões novas de duas moléculas: uma delas, destinada a diabéticos, para regular as taxas de açúcar; a outra, para tratar infecções urinárias, que serão liberadas no organismo graças a uma pílula singular. Com um tamanho padrão, esta tem a capacidade de, uma vez ingerida, triplicar de volume e liberar o medicamento que contém, bem mais lentamente, ao atravessar o estômago. Também da Califórnia, a empresa farmacêutica Durect propõe o implante de pequenos cilindros sob a pele, que podem desprender seu conteúdo no decorrer de vários meses. Embora promissor, esse setor de "reciclagem" farmacêutica conta com alguns riscos. Entre eles, o de ter que, no mercado, concorrer com o medicamento original e, na tentativa de impor-se a ele, sair ganhando. San José Mercury News, February, 2004. (Tradução/Texto - MIA) |
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