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NOVIDADES
Os morcegos - pelo menos aqueles hematófagos, que adoram um "sanguinho", não se contentando, como alguns primos seus, apenas com insetos e frutas -, talvez não gostem do "novo" sangue, preferindo o "genuíno". Mas, é claro, não foi neles que pensaram Keio e Kumamoto, juntamente com outros pesquisadores das universidades de Waseda (Japão), ao desenvolver um tipo de sangue artificial que poderia vir a solucionar o problema da transmissão de vírus, quando das transfusões. Um sangue que possa ser produzido em série e estocado durante longos períodos, para ser utilizado em qualquer emergência é, na certa, um dos desejos da medicina, que a equipe de cientistas pensa em realizar. Testes com animais já foram feitos pela equipe que, dentro de dois anos, espera chegar a um produto comercial. Produzir sangue artificial está na mira de muitos pesquisadores. Uma equipe americana já desenvolveu uma forma de sangue artificial, tratando a hemoglobina. O resultado, contudo, não foi o esperado, logo, não autorizado, dado o sangue produzido provocar efeitos secundários importantes. Contrariamente à equipe americana, a japonesa concentrou-se na albumina, que transporta diversas substâncias pelo corpo, conseguindo combinar a heme com a albumina, para preparar a heme-albumina, que pode absorver o oxigênio nos pulmões e o transferir aos tecidos. Um método para criar a albumina, pela modificação de seus genes, já foi encontrado por uma companhia farmacêutica japonesa. Dado os testes clínicos já estarem sendo realizados, a produção da heme-albumina vem sendo feita de maneira contínua. Yomiuri Shimbun, January 26, 2004. (Tradução/Texto - MIA) |
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