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Graças à sua carga negativa, o DNA já pode ser detectado por via puramente eletrônica.

Uma detecção, unicamente eletrônica, do DNA, já pode ser conseguida, graças a redes de transistores em silício. A novidade foi dada pelo físico Ulrich Bockelmann e sua equipe, do Laboratório Pierre Aigrain, da Escola Normal Superior, do CNRS, Universidades Paris 6 e Paris 7 (França).

A própria carga da molécula biológica é utilizada nesse modo de detecção. Assim, não há necessidade de nenhuma marcação - fluoróforos, isótopos radioativos, etc. -, para realizar a operação. Os pesquisadores fizeram um teste de detecção em uma das mutações patogênicas mais freqüentes do genoma humano.

O DNA - ácido desoxirribonucléico - é um polímero formado por pequenos módulos chamados nucleotídeos ou bases nitrogenadas. Há, na natureza, quatro bases que se emparelham por pares específicos para formar o DNA de dupla hélice. Para realizar o experimento, os pesquisadores fizeram uso das propriedades intrínsecas do DNA, ou seja, o fato de serem naturalmente carregados negativamente.

A detecção de moléculas carregadas, no entanto, não apresenta novidade, pois, há trinta anos, os biólogos utilizam o que chamam de FET, ou transistor de efeito de campo. Bockelmann e seus colaboradores deram um salto à frente: basearam seu experimento em uma rede de transistores. Assim, a performance de detecção sofreu uma melhora substancial.

Para testar a eficácia do sistema, o pesquisador associou-se a biólogos do Instituto Pasteur (Paris, França). Tendo como alvo o cromossomo 13, a equipe tentou detectar uma mutação específica deste. Os resultados foram mais que concludentes. A biomedicina ganha com isso, pois, conforme Bockelmann, seu sistema de detecção abre caminho para um grande número de aplicações.

Science Today, Consultado em abril de 2004. (Tradução/Texto - MIA)
http://www.infosciencetoday.com

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