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NOVIDADES
A estrutura química de um corpo é responsável por este repelir ou absorver líquidos. No entanto, juntos, os dois processos normalmente são excludentes. Melhor dizendo, eram até que pesquisadores dos Bell Labs de Lucent Technologies e da Universidade da Pensilvânia desenvolveram um material, capaz de passar, sob comando, de um comportamento hidrofóbico a um estado hidrofílico. O material em questão é composto por estruturas com forma de "pregos" fixadas sobre uma base de silício. Cada estrutura é recoberta por um polímero hidrofóbico e possui um diâmetro equivalente a três centésimos de um fio de cabelo humano e uma altura de cerca de 62 micrometros. Em contato com um líquido (água, álcool, etc.), a construção mantém-se perfeitamente impermeável: as gotas, maiores que o espaço livre entre os "pregos", continuam intactas e deslizam sobre a superfície. Tal situação, no entanto, muda quando é aplicada no silício uma corrente elétrica: o campo gerado "aspira" o líquido para os interstícios, transformando o material numa espécie de esponja. Perguntados sobre as aplicações possíveis para essa inovação, com propriedades de absorção modificáveis pela eletricidade, os pesquisadores são unânimes ao afirmar que são inúmeras. Citam duas delas: tratamento de cascos de barcos e elaboração de comutadores para redes ópticas. New York Times, March 16, 2004. (Tradução/Texto - MIA) |
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