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NOVIDADES
Manter canalizações e recipientes de ferro cheios de água poderia, em tese, livrá-los da oxidação, dada a ausência de oxigênio. No entanto, isso nem sempre acontece e, com freqüência, mesmo sob essas condições, o ferro é atacado por bactérias anaeróbicas, logo, adaptadas a ambientes sem oxigênio. Tal fenômeno de oxidação é comumente chamado de biocorrosão anaeróbica, sendo conhecido há anos e temido, por exemplo, nas tecnologias de perfuração de campos de petróleo. Contudo, menos conhecidas são as responsáveis por esse mecanismo de biocorrosão. Agora, cientistas do Instituto Max Planck de Microbiologia Marinha, de Bremen (Alemanha), aliados a pesquisadores em pesquisa siderúrgica de Dusseldorf (também na Alemanha), descobriram as novas "vilãs": bactérias que corroem o ferro e que são mais rápidas que as conhecidas até então. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Nature, em 26 de fevereiro de 2004. As experiências levadas a cabo mostram que tais bactérias "roubam", de modo ainda desconhecido, elétrons do ferro, o que leva à corrosão. Nature, February 26, 2004 (Tradução/Texto - MIA) |
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