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NOVIDADES
Físicos da Universidade de Camberra (Austrália) acabam de produzir em laboratório o que se poderia chamar de "nanoespuma" de carbono. Trata-se, na verdade, de uma quinta forma de carbono, com a aparência de sólido esponjoso, sobremodo leve, tendo como uma das características o fato de ser magnética. Os pesquisadores australianos, bombardeando o carbono com um laser, de 10.000 pulsos por segundo, obtiveram a "nanoespuma". No momento em que esta atinge a temperatura de 10.000 oC, dá-se uma transformação estrutural, surgindo então um emaranhado de tubos de carbono. Observada ao microscópio pelo cientista grego John Giapaintzakis não restaram dúvidas sobre a "nanoespuma". Trata-se, realmente, afiança ele, de uma nova forma de carbono, embora bem diferente do diamante e do grafite, as duas formas mais conhecidas. Realizando diferentes experiências, Giapaintzakis mostrou o poder magnético da "nanoespuma" à temperatura ambiente, eficaz por curto tempo. A nova descoberta, segundo seus autores, poderá ter aplicações medicinais em certas doenças, dentre elas o câncer. Seria uma nova forma de carbono que apresentaria interesses comerciais? Só novas experiências e testes poderão confirmar ou não! Science et Avenir, 24 mars, 2004. (Tradução/Texto - MIA) |
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