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NOVIDADES
Os benefícios (muitas vezes malefícios) que o sol pode causar em nossas vidas vêm, mais e mais, sendo objeto de estudo em diferentes áreas. Um grupo de pesquisadores da University of Wisconsin Medical School (EUA), liderado por Sandra Tomany, estudou dois grupos de 3684 e 2764 indivíduos, compreendidos na faixa etária 43-86, que foram submetidos a exame minucioso, inicialmente em 1988 e 1990, e seguidos, respectivamente, por 10 e 5 anos. Os pesquisadores objetivaram observar a existência (ou não) de uma relação entre a duração da exposição quotidiana ao sol e o risco de desenvolvimento de degenerescência macular ligada à idade. Conhecida como DMLA, a doença provoca uma opacidade bem caracterizada da córnea, visível à luz do dia como uma mancha cinzenta, sendo a principal causa da perda de visão após os 60 anos, uma vez que provoca a destruição progressiva da mácula - pequena zona no centro da retina, crucial para a visão. Trabalhos americanos, publicados nos Archives of Ophthalmology, já haviam apontado para essa relação, confirmada agora pelo estudo prolongado realizado por Tomany: os homens e as mulheres sob observação declararam ter passado, durante sua juventude, mais de 5 horas por dia ao sol e mais tarde, na casa dos 30 anos, apresentaram duas vezes mais risco de desenvolver a doença nos 10 anos que aqueles que tinham estado expostos ao sol menos que duas horas por dia. Um detalhe que, no entanto, deixa de ser um mero detalhe: um bom óculos de sol ou o uso de um chapéu protetor podem ajudar - e muito -, na prevenção dessa doença. New York Times, May 11, 2004. (Tradução/Texto - MIA) Veja mais: |
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