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NOVIDADES

Passados quase 10 anos, o sonho se realiza : cabo supercondutor, resfriado com nitrogênio líquido, já é produto comercial !

Ocorrendo em temperaturas superiores a -200 0C, o fenômeno batizado como supercondutividade a altas temperaturas é a novidade colocada no mercado pela Sumitomo Electric Industries Ltd. (Japão). Trata-se de um cabo supercondutor a alta temperatura, capaz de transmitir 130 vezes mais eletricidade que uma linha convencional.

A economia que a nova tecnologia promete é bastante considerável: a) resfriado com nitrogênio líquido, o cabo supercondutor é bem menos oneroso que o hélio líquido utilizado para a supercondutividade a baixa temperatura e b) serve melhor a utilizações industriais, dado seu baixo custo.

Mil metros de material supercondutor, contendo cobre e bismuto, foram produzidos pela Sumitomo, que acredita que a comercialização deverá começar em breve, sendo o material vendido a preços razoáveis.

A empresa julga que, oferecendo um baixo preço desde o início da comercialização (duas a cinco vezes mais caro que um cabo de cobre), o produto que oferece é não apenas competitivo como bastante acessível. Estima que suas vendas anuais atinjam a casa de 10 milhões de dólares.

As aplicações do cabo supercondutor a alta temperatura são numerosas. Entre elas: transformadores; motores e componentes de barcos e de trens de alta velocidade. Os componentes que fizerem uso de tais cabos serão menos pesados, contribuindo dessa forma para a economia de energia nos setores de transportes marítimos e ferroviários.

Considerando-se, conforme estimativas, que o mercado ligado à supercondutividade, sustentado por indústrias de transporte e energia, poderá atingir 100 milhões de dólares até o ano 2010, trata-se, salvo engano, de uma verdadeira "galinha dos ovos de ouro"!

Graças a uma estratégia de desenvolvimento baseada em sua política de propriedade industrial e, é claro, à disponibilidade de bismuto, a Sumitomo saiu na frente: foi a primeira a comercializar um material supercondutor a alta temperatura.

A empresa reduziu a taxa de defeitos de 80% a 10-20%, aumentando a densidade molecular do cabo e aumentando o comprimento do cabo produzido, de uma só vez, a 1000 metros. Com os custos de produção reduzidos, a produção em massa tornou-se viável.

The Nikkei Weekly, May 17, 2004. (Tradução/Texto - MIA)


Veja mais:

Supercondutividade no centro de grandes discussões.

Grandes progressos na produção de cabos supercondutores.

Produzido a partir do MgB2 um cabo supercondutor com uma dezena de metros.

Estudo publicado na Revista Nature dá conta de que acaba de ser desenvolvido, pela primeira vez no mundo, um supercondutor à base de óxido de cobalto.


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