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NOVIDADES
Até julho, Agência de Inovação licenciou 22 patentes para exploração comercial por empresas. Royalties devem render R$ 1,8 milhão por ano. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), interior de São Paulo, registrou nos primeiros sete meses deste ano o licenciamento para exploração comercial de 22 patentes, quantidade três vezes maior que a de toda a história da universidade. O número, segundo a Agência de Inovação da Unicamp (Inova), é um recorde no meio acadêmico brasileiro e já representa mais do que o dobro do previsto para 2004. As patentes referem-se a nove contratos, de diferentes áreas. A Faculdade de Engenharia Mecânica é responsável por oito dos trabalhos licenciados e o Instituto de Química por outros sete. Também há projetos da Faculdade de Engenharia de Alimentos, do Instituto de Biologia e do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética. A diretora de Propriedade Intelectual da Inova, Rosana Ceron di Giorgio, estima o licenciamento de 20 novos produtos em 2005. Royalties Os contratos de exploração comercial das patentes duram entre 10 e 15 anos, conforme Rosana. Cada um deverá gerar em média R$ 200 mil por ano em royalties para a Unicamp. A diretora espera que em cinco anos a universidade fature R$ 14 milhões anuais com licenciamentos. E diz que o objetivo é chegar a uma carteira de 100 patentes licenciadas, média das mais importantes universidades do mundo. Os percentuais de remuneração à Unicamp variam de 2% a 7% sobre o faturamento bruto ou líquido dos produtos licenciados. Do total de cada contrato, um terço é repassado para os pesquisadores e dois terços para a Unicamp. A universidade tem aproximadamente 300 patentes registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e deposita em média 50 novas patentes por ano. Na década de 90, as universidades brasileiras registraram 355 pedidos de patentes no Inpi, sendo 125 da Unicamp, 76 da USP, 39 da Federal de Minas Gerais e 31 da Federal do Rio de Janeiro e 13 da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que totalizam 80% dos depósitos. Silvana Guaiume http://www.estadao.com.br/ciencia, consultado em 09.08.2004. |
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