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NOVIDADES
A natureza foi e será sempre uma musa inspiradora para a arte e para a ciência. Parodiando o velho chavão: a arte imita a vida, sempre se poderá dizer que a natureza inspira a ciência, o que, convenhamos, não é nada difícil de ser comprovado. Inspirados em estratégias de otimização surgidas na natureza ao longo da evolução das espécies, o Doutor Albecht Lindinger e o Professor Ludger Woste, pesquisadores de física experimental da Universidade Livre (Freie Universitat), de Berlim (Alemanha), juntamente com seu grupo, desenvolveram um novo método para a separação de moléculas e de seus isótopos. Os pesquisadores fizeram variar a forma dos pulsos laser, até chegarem a uma separação ótima das moléculas. Utilizaram, para tanto, luz laser com freqüências extremamente pequenas e um amplo domínio espectral. O passo seguinte foi deixar que um algoritmo evolutivo encontrasse a forma ótima de pulsos laser e de sua freqüência no tempo. Trata-se, como se vê, de um método surpreendente! Tal método permite separar, em princípio, indiferentemente de qual seja a mistura molecular, os componentes da mesma, sem conhecimento prévio das propriedades moleculares. Uma publicação sobre os resultados do novo método pode ser vista na Physical Review Letters 93, 033001-1-4 (2004). Várias solicitações de patente já foram feitas pelo grupo de pesquisadores. A indústria farmacêutica, logicamente, está interessadíssima na nova descoberta. Também, convenhamos, não é pra menos! IDW, August 13, 2004. (Tradução/Texto - MIA) |
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