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NOVIDADES
Os donos de bufês e restaurantes politicamente corretos estão sempre de olho na matéria-prima que utilizam para, assim, tentar "detectar", nos alimentos que fornecem, a presença de uma bactéria que poderá vir a transtornar seus negócios e até mesmo tirar a vida de um ou outro de seus fregueses. Daí, o prejuízo... nem pensar! Trata-se da Escherichia coli (E. Coli) para quem maioneses, camarões, peixes, etc., etc., são o que se pode chamar de "prato cheio". Acontece que, de olho nelas, também estão alguns pesquisadores da Universidade da Flórida (EUA), liderados por Weihong Tan, que desenvolveram um método rápido para detecção da vilã, associando uma nanopartícula e um anticorpo. Pelo novo método, vinte minutos são suficientes para que o mais ínfimo bacilo da E. coli 0157:H7, responsável por intoxicações alimentares severas, seja detectado. Os pesquisadores criaram uma nanoestrutura de silício, à qual associaram um anticorpo específico, que reconhece a cepa bacteriana funcionando, assim, como marcador que se torna fluorescente na presença da bactéria. Embora os métodos convencionais de análise para marcar as bactérias também se valham de marcadores ligados a anticorpos, esbarram no fato de que um anticorpo pode transportar apenas uns poucos marcadores, só funcionando a partir de uma população considerável de bactérias. Daí a necessidade da cultura de colônias de bactérias. Já a "bionanopartícula", recentemente desenvolvida, conforme enfatizam os pesquisadores do grupo, é equipada com centenas de moléculas fluorescentes, podendo, dessa forma, enviar um sinal claro. O alvo da equipe, agora, é a indústria agroalimentar, para a qual pensam vender seu procedimento, que poderá vir a contribuir para a detecção de todos os patógenos - agentes capazes de produzir doenças que tornam os alimentos impróprios para o consumo. National Academy of Sciences (EUA), www.pnas.org. (Tradução/Texto - MIA) Veja mais: Cloreto de cetilpiridínio é liberado para o tratamento da carne. |
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