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NOVIDADES
A guerra entre os poderosos continua. O limite para as megaempresas da computação parece mesmo ser o infinito. Afinal, sendo assim, de que limite se está falando? O Laboratório Lawrence Livermore, na Califórnia (EUA), sob a "batuta" da gigante americana da informática, acaba de criar um supercomputador que ultrapassou a capacidade de cálculo do Earth Simulator, da não menos poderosa NEC, detentora até o momento do recorde mundial. Há bem pouco tempo, 2002, a máquina japonesa "arrebentava a tela", com uma capacidade de cálculo de 36 teraflops, ou seja, 36 trilhões de operações por segundo. Contudo, os Estados Unidos estavam atentos: não podiam se deixar distanciar em uma competição científica estratégica. A própria Casa Branca criou um grupo de trabalho visando a relançar a pesquisa em matéria de supercomputadores, a IBM, por sua vez, "investiu 100 milhões de dólares em cinco anos para conceber o Blue Gene/L", máquina dez vezes mais rápida que a de seu principal concorrente. O vice-presidente da Deep Computing, da IBM, Dave Turek, afirmou que "o sistema completo deverá ser entregue em maio próximo". Acrescentou ainda que empresa pensa atingir pouco tempo depois a performance de 360 teraflops. O Blue Gene/L se distingue também por sua arquitetura: é cem vezes mais compacto que o Earth Simulator, que cobre uma superfície de 30 m2. Além disso, ele compila processadores mais lentos (de 700 MHz, quando aqueles de última geração se elevam a 3 GHz), "o que reduz o calor gerado e a energia consumida". Contudo, diz o vice-presidente, o Blue Gene/ L não poderá servir para todos os tipos de aplicações científicas. Mais informações podem ser obtidas no site da FT no endereço http://news.ft.com/home/europe, consultado em novembro de 2004. |
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