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NOVIDADES
Pesquisadores da Universidade de Oxford (Inglaterra) liderados por David Britz conseguiram fabricar nanotubos de dimensões inusitadas: 1,2 nanômetros de diâmetro e 200 nm de comprimento. É sempre bom lembrar que 1 nm equivale à bilionésima parte do metro! Os tubos foram cheios fulerenos (forma de bola de futebol), organizadas em cadeias. Os químicos, para obter essa polimerização, juntaram um átomo de oxigênio a cada fulereno, antes de colocá-los nos nanotubos. Assim, sob condições de temperatura e pressão particulares, os fulerenos ligaram-se entre si formando uma única cadeia. No trabalho publicado na revista Chemical Communications, os autores afirmam que o nanotubo, ele próprio, não interferiu com a reação química. Cautelosos, os pesquisadores pensam realizar ainda uma etapa das pesquisas, antes de dizer se o nanotubo em questão será útil à pesquisa fundamental ou se encontrará aplicação mais concreta. Contudo uma etapa importante precisa ser vencida, ou seja, fazer sair os fulerenos polimerizados do interior do tubo, o que, até o momento, ainda não conseguiram. Sciences & Avenir, Novembre 2004. (Tradução/Texto - MIA) Veja mais: Nanotubos de carbono batem novo recorde de condutividade elétrica. Nanotubos de carbono com dupla parede: uma semicondutora, outra condutora. Nanotubos podem ser interessante alternativa para detectar substâncias tóxicas. Nanotubos de carbono usados como filamentos de lâmpadas. Os nanotubos "reacendem" velho sonho: um elevador para o espaço. Nanotubos de carbono monodimensionais. Nanotubos de carbono e mal de Alzheimer: existiria alguma relação? Nanotubos dentados e ajustáveis? Patentes sobre a fabricação de nanotubos de carbono agitam o mundo empresarial japonês. |
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