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Nova tecnologia agrega valor às pedras preciosas nacionais.

A primeira máquina facetada automatizada de lapidação de pedras preciosas, para produção de grande escala, no Brasil, terá seu protótipo pronto no começo de fevereiro. Os recursos para seu desenvolvimento (R$ 360 mil) acabam de ser liberados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). O projeto foi aprovado pela Rede Brasil de Tecnologia do MCT e integra a linha de ação proposta no Plano Anual de 2004 do Fundo Setorial Mineral (CT Mineral).

"Esse equipamento colocará o País em condições de competir com os maiores lapidadores do mundo, como Tailândia, China e Índia", explica o geólogo José Ferreira Leal, coordenador do programa em rede para desenvolvimento do arranjo produtivo local (APL) de gemas e jóias do Rio Grande do Sul.

A pesquisa e o desenvolvimento do projeto serão realizados pelo Centro Universitário Univates/RS, em parceria com a RW - Empresa de Equipamentos para Lapidação. Do valor total, o CT-Mineral, por meio da Finep, investirá R$ 300 mil e a RW entrará com uma contrapartida financeira de R$ 60 mil.

Segundo o representante do MCT, Elzivir Guerra, esse equipamento é uma necessidade do setor, que irá agregar valor ao material exportado e com um custo operacional reduzido. "Hoje exportamos a pedra bruta e, muitas vezes, utilizamos pedras sintéticas para a produção nacional. Ter um equipamento desenvolvido com tecnologia brasileira permitirá que micro e pequenas empresas agreguem valor às gemas produzidas e utilizem pedras preciosas, calibradas e padronizadas, em substituição às pedras artificiais, além de termos a opção de venda de jóias e folheados", informa Guerra.

O APL tem o objetivo de impulsionar a cadeia produtiva local de gemas e jóias, abrangendo cinco municípios: Ametista do Sul (produção de ametista e citrino), Salto do Jacuí (ágata), Guaporé, Lajeado e Soledade (centros de comercialização e exportação). Nesses municípios, cerca de 300 micro e pequenas empresas atuam no setor.


Nota do Managing Editor: Matéria veiculada primeiramente pela Agência CT, do MCT, em 05 de janeiro de 2005. Rachel Mortari é autora do texto.

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