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NOVIDADES
O café, uma das principais produções agrícolas brasileiras, foi introduzido no Brasil em 1727 e, de lá aos nossos dias, só vem ganhando adeptos. Sua legião de apreciadores espalha-se pelo mundo. Afinal, quem não quer saborear a bebida quentinha, ou mesmo gelada, nas mais diferentes situações, sob os mais diversos pretextos? Tido por alguns como um excelente tônico e um estimulante das funções cardíacas, por outros é visto como um vilão, capaz de provocar sobreexcitação nervosa, insônia, etc., etc. A verdade é que, pelo menos quatro entre dez pessoas, adoram a bebida e os "Cafezinhos" (estabelecimentos onde se "degusta" café) vêm proliferando não apenas no Brasil, mas no mundo todo. Na Universidade de Tohoku (Japão), uma equipe de pesquisadores, dirigida por Ichiro Tsuji, professor de saúde pública, vem estudando a rubiácea e acabam de apresentar um resultado: beber mais que uma xícara de café por dia pode prevenir o desenvolvimento de câncer de fígado. A pesquisa foi realizada sobre um universo de 61.000 adultos, com mais de 40 anos, que foram observados por um período compreendido entre sete e nove anos. A amostragem revelou que 117 indivíduos desenvolveram, nesse período, um câncer de fígado. Colocando sob análise parâmetros como idade, sexo e outros fatores, os pesquisadores chegaram à conclusão que o risco de desenvolver um câncer é de 58% para os que bebem mais de uma xícara de café por dia, contra 71% para os outros. Resta saber qual a substância contida no café, responsável pela diminuição da curva de desenvolvimento da doença. Professor Tsuji e equipe ainda não sabem, contudo, o professor afirma que o café diminui o risco de cirrose: moléstia crônica, degenerativa do fígado. Pesquisas realizadas com animais, feitas com o ácido clorogênico, presente nos grãos de café, demonstraram uma diminuição dos riscos de câncer de fígado. Japan Times, January 22, 2005 (Tradução/Texto - MIA). |
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