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Tecnologia a serviço da detecção de estupefacientes.

É sabido que os estupefacientes, substâncias tóxicas que agem sobre o organismo - quer como narcóticos (provocando narcose: torpor patológico), quer como euforizantes (provocando euforia, que pode levar a superexcitação) -, produzem inibição dos centros nervosos, de que resulta um estado de inércia física e moral, além de originar dependência, causando, assim, sérios malefícios à saúde, não apenas do indivíduo, mas também da sociedade.

Autoridades no mundo todo têm investido pesado no combate ao uso de tais drogas. Entretanto, tudo indica que os métodos tradicionais de detecção dos estupefacientes não vêm surtindo o efeito desejado: uso de cães ou de reações químicas, etc., fundados sobre a detecção das drogas no exterior de sua embalagem.

Na Escócia, pesquisadores da Universidade de Saint Andrews, fazendo uso de Terahertz (THz - unidade de freqüência igual a 1012 hertz ou 106 megahertz) vêm desenvolvendo um aparelho portátil para detectar substâncias ilícitas através de roupas, plástico, etc. Em colaboração com a "Crime Science and Technology Specialist Forensic Alliance", um protótipo será construído e testado.

As ondas THz têm a propriedade de atravessar diferentes materiais, entre eles cerâmica, papel, osso, tecidos, madeira, tecidos humanos e plásticos, daí o interesse voltado para elas. As ondas THz serão geradas a partir de uma luz paramétrica, obtida por conversão de freqüência em materiais ópticos não-lineares.

A tecnologia utilizada para o futuro protótipo portátil irá permitir que se determine uma "impressão digital" associada a cada droga. Isso porque a geração de luz paramétrica -diferentemente dos métodos usuais de THz - permite produzir um amplo espectro de ondas de freqüência, que vai de 0,5 a 10 THz, em temperatura ambiente.

O protótipo, que será construído no departamento de "Photonic Innovation", da Universidade de Saint Andrews, recebe financiamento do "Engineering and Physical Sciences Research Council" (EPSRC). Primeiramente, os testes com substâncias ativas serão realizados na Universidade. Num segundo momento, a tecnologia será testada com substâncias reais ilícitas, a fim de que seja determinada sua eficácia.

Engineer on Line, consultado em 15 de fevereiro de 2005 (Tradução/Texto - MIA).


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