Rugas, com certeza, não são das coisas mais cobiçadas por homens e mulheres. Diríamos que nem mesmo o são! Há, no entanto, gente correndo atrás de rugas, mas, nesse caso, para a superfície dos elastômeros.

Na North Carolina State University (EUA), pesquisadores liderados por Kirill Efimenko elaboraram um modelo de formação de "rugas" na superfície de elastômeros. As pesquisas estão sendo realizadas com um polímero de silício - o polidimetil-siloxane (PDMS).

Folhas de PDMS foram esticadas por uma força num só eixo (uniaxial), após o que - antes de serem distendidas -, ficaram expostas durante 30 a 60 minutos a radiações ultravioleta e de ozônio.

Analisando a superfície das folhas, operando com diferentes parâmetros, entre eles a duração da exposição ou as forças de tensão e de relaxamento, os pesquisadores puderam constatar que as deformações surgidas consistiam de 5 motivos repetidos, espécies de pregueamentos fundamentais.

As experiências propiciaram aos pesquisadores desenvolver um modelo descrevendo os mecanismos de formação e fixação de ondulações hierarquizadas sobre os suportes elásticos.

Se o processo puder ser suficientemente disciplinado, acreditam os pesquisadores que o mesmo poderá ter aplicações em telas leves ou na separação de moléculas, podendo estas ser orientadas para sulcos de dimensão definida, formando uma cadeia linear de partículas de tamanho idêntico. Os trabalhos se encontram publicados na revista Nature Materials.

Nature Materials, March, 2005 (Tradução/Texto - MIA).

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