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NOVIDADES
O diabetes, doença caracterizada pela alteração do metabolismo dos açúcares no organismo, além de - se não tratada devidamente -, levar a complicações bastante sérias: albuminúria (albumina na urina), retinopatia diabética (doença degenerativa da retina), gangrena, etc., pode até mesmo levar ao coma. Causa muitos transtornos ao doente, entre outros, a abundantíssima excreção de urina, que não lhe permite ter a qualidade de vida tanto almejada, tendo ainda que estar sujeito a dietas, muitas vezes severas, rigorosas. Para promover o metabolismo dos açúcares, o diabético, em muitos casos, depende de doses diárias de insulina - hormônio secretado pelo pâncreas. Sendo o medicamento injetável, as dificuldades ganham, ainda, maior vulto. Mas, que tal se o medicamento pudesse ser ingerido em cápsulas? Em breve, ao que tudo indica, os doentes poderão contar com isso, uma vez que químicos da Universidade Estatal de Moscou Lomonossov (Rússia) teriam desenvolvido o remédio nesse formato. Trata-se de uma cápsula composta de dois polímeros - a protamina, carregada positivamente, e o dextransulfato, carregado negativamente, formando várias camadas. A cápsula é estável para pHs entre 1,7 e 5 e, quando o pH ultrapassa 5,5, a insulina é, gradativamente, liberada, ou seja, após o estômago. Os polímeros são, em seguida, evacuados pelo organismo. É, sem dúvida, uma ótima perspectiva para os diabéticos que, com os comprimidos, terão minorada sua ansiedade diária, em razão das picadas. InformNauka, February 11, 2005 (Tradução/Texto - MIA). Veja mais: Prosseguem pesquisas sobre novas formas de ministrar insulina aos portadores de diabetes. As injeções de insulina para diabéticos podem estar com os dias contados? |
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