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EUA : "pole position" das nanotecnologias, até quando ?

Em se falando das nanotecnologias, a competitividade americana deve, sem dúvida, ser respeitada. É isso o que revela, embora ainda não concluído, um relatório do President's Council of Advisores on Science and Technology (PCAST). Nos próximos meses o público terá acesso a tal documento que, promete, ao que tudo indica, ser revelador.

No que diz respeito a financiamentos, depósitos de patentes ou publicações científicas, os Estados Unidos figuram como líderes no referido relatório. Os números estão aí para justificarem essa liderança: 50% dos artigos de pesquisa sobre nanotecnologias publicados no mundo estão ligados a laboratórios americanos e, quanto às patentes recentes nessa área, verifica-se que nada mais nada menos que 2/3 têm os Estados Unidos como proprietários.

Mas, quando outras nações entram na corrida, o que se observa é que, nos dois casos, a parte americana tende a diminuir em proveito daquelas. Senão vejamos: no que diz respeito a investimentos, o orçamento federal para as nanotecnologias se elevou no último ano a 1 bilhão de dólares e a proposta da Administração para 2006 é de 1,05 bilhões. E isso é maior que qualquer outro país, inclusive a União Européia em seu conjunto. O Japão, a China e a Comunidade Européia têm valores muito próximos, ou seja, da ordem de 900 bilhões de dólares cada um, e com uma taxa de crescimento comparável.

Como explicar a predominância americana atual? Ela se deve, sobretudo, aos financiamentos do setor privado (origem de mais da metade dos 4 bilhões de dólares desembolsados na escala mundial pelas empresas e sociedades de capitais de risco), mas também aos estados (estes tiram de seus cofres aproximadamente 40 centavos para cada dólar federal investido).

Por outro lado, enquanto a guerra de números e posições se desenrola em um cenário altamente competitivo, todos querendo estar na "pole-position" e largar na frente, tentando, assim, ganhar a corrida nanotecnológica, alguns se preocupam com o atraso com o qual as conseqüências sanitárias e ambientais do emprego desses novos materiais são estudadas (estudos de toxicologia, etc.), mesmo em se tratando de aplicações em farmácia, cosmética, têxteis, informática, etc. São questões que muito bem se colocam para todos aqueles que trabalham com nanomateriais.

Washington Post, March 28, 2005 (Tradução/Texto - MIA).

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