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NOVIDADES
Pesquisadores da Penn State University e da empresa Íon Power, ambas nos Estados Unidos, conseguiram o que a maioria busca, mas poucos conseguem alcançar - "matar dois coelhos com uma só cajadada!": acabam de desenvolver uma pilha a combustível microbiana (MFC) que permite, ao mesmo tempo, degra- Desenvolvidas para compensar os custos com tratamento de águas servidas, as MFC clássicas geram eletricidade a partir de reações de óxido-redução, implicadas nos processos de degradação dos resíduos orgânicos pelas bactérias. Batizado como BEAMR (BioElectrochemically-Assisted Microbial Reactor), o novo dispositivo repousa sobre a utilização do hidrogênio produzido pela fermentação bacteriana. Em condições normais, tal processo converte os compostos carbohidratados em uma quantidade limitada de hidrogênio e resíduos de tipo ácido acético. Através da aplicação de uma tensão bastante fraca, ao redor de 250 mV, a uma MFC anaeróbica, Bruce Logan e colaboradores conseguiram aumentar o potencial eletroquímico das bactérias e, por conseguinte, sua capacidade de quebrar as moléculas subproduzidas da fermentação. Assim, os pesquisadores lograram recuperar, sob a forma de hidrogênio gasoso, porcentagem superior a 90% dos prótons e elétrons oriundos da oxidação do acetato pelas bactérias. O próprio hidrogênio resgatado funciona como combustível para uma pilha que produz a tensão aplicada. Trata-se de uma simples estimulação, que permite obter da biomassa quatro vezes mais hidrogênio que a fermentação sozinha. Segundo os pesquisadores, o princípio por eles experimentado não se limita apenas aos compostos carbohidratados, podendo ser eficaz, não importando qual seja a matéria orgânica biodegradável solúvel. New York Times, April 25, 2005 (Tradução/Texto - MIA). |
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