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NOVIDADES
O programa "Vision for Space Exploration", da NASA, poderá vir a contar, em suas viagens futuras, com cabos elétricos de "ultimíssima" geração. Para que isso venha a acontecer, a Rice University (EUA) acaba de receber uma subvenção de 11 milhões de dólares para desenvolver o produto. A universidade deverá desenvolver os novos cabos em colaboração com outros centros de pesquisa e empresas, entre eles o Johnson Space Center e a Carbon Nanotecnologies. Os parceiros esperam, no final da tarefa, chegar a um protótipo de cabo de um metro de comprimento, feito de nanotubos de carbono. O objetivo é obter fios capazes de transportar 10 vezes mais eletricidade, do que aqueles tradicionalmente feitos em cobre, para um peso 6 vezes menor e uma melhor proteção contra os riscos de incêndio. A questão do peso, sabem os pesquisadores, não pode de modo algum ser desprezada, uma vez que, por exemplo, os circuitos primários de distribuição elétrica, na nave atual, representam 7% da massa total da mesma. Para chegar a Marte, consideram eles, é necessário que os veículos sucessores, como o CEV [1], além de outros ajustes, estejam "magros", "elegantes", o que, logicamente, significa perder bastante peso. São conhecidas centenas de nanotubos, contudo apenas 2% deles - os nanotubos em cadeira, ou "armchair" -, são ótimos condutores elétricos. É exatamente sobre essa classe de moléculas que os pesquisadores se debruçarão para chegar à elaboração do procedimento de fabricação industrial do novo cabo elétrico. Ganharão os programas espaciais, mas não apenas eles: o novo cabo elétrico poderá interessar também ao setor energético, visando o transporte de eletricidade. [1] CEV - The Crew Exploration Vehicle, http://www.answers.com/topic/crew-exploration-vehicle. Houston Chronicle, April 27, 2005 (Tradução/Texto - MIA). Veja mais: |
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