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O incrível "doce-mais-doce" !

A guerra entre os fabricantes de adoçantes (substâncias líquidas, ou em forma de pó, que podem substituir o açúcar) teve - e continua tendo -, um "único" objetivo: mostrar que seu produto é o melhor, xis vezes mais doce que o açúcar, apresenta um número de calorias bastante reduzido, não causa danos à saúde, etc., etc.

Indústrias que atuam nesse segmento estão sempre "antenadas", buscando novas substâncias junto a pesquisadores e, de olho na movimentação desse mercado, sem sombra de dúvidas, altamente atraente e absolutamente rentável.

Pois é, estudos realizados na Universidade de Bonn (Alemanha) acabam de "resgatar" uma substância há muito conhecida, mas algumas vezes colocada sob suspeita, a esteviosida: sem calorias e 300 vezes mais doce que o açúcar! E, como se não bastasse isso, ainda impede a formação de cáries e, em caso de consumo regular, auxilia na diminuição da pressão sanguínea tendo, portanto, uma atividade cardiotônica. O produto é encontrado em grande concentração nas folhas da Estévia, arbusto perene, da família dos Crysantemun, originário do Paraguai e encontrado também em outros países da América Latina.

Embora o caráter perigoso da esteviosida tenha sido apontado por estudo realizado em 1999, acusando-a de, em concentrações elevadas, provocar a esterilidade das cobaias submetidas a testes com a substância, o Dr. Ralf Pude afirma que "seria preciso consumir a metade de seu peso em esteviosida fresca, para se chegar a concentrações nas quais o próprio açúcar seria nocivo".

Trata-se de um adoçante que já vem substituindo o açúcar na cozinha japonesa há 25 anos. Há mais de mil anos índios do Paraguai o usam, sem efeito nocivo aparente. Na Europa, o produto foi reconhecido e declarado não-tóxico, tendo sua utilização sido autorizada.

Universidade de Bonn Friedrich Wilhelm, April 19, 2005 (Tradução/Texto - MIA).

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