Diodos eletroluminescentes (DEL) à luz branca, possuindo melhor eficácia luminosa, sem consumir maior quantidade de energia, acabam de ser desenvolvidos por pesquisadores do Instituto Politécnico Rensselaer (EUA).

Atualmente, vários dos DEL comercializados combinam componentes semicondutores à radiação monocromática de luminóforos (material luminescente que converte parte da energia primária absorvida em emissão de radiação luminescente), emitindo fótons de uma cor complementar (o que permite que seja obtida uma luz branca visível). Entretanto, mais da metade dos fótons emitidos pelo luminóforo é reabsorvida pelos DEL, diminuindo, assim, a quantidade de luz gerada.

O pesquisador Nadarajah Narendran e seus colaboradores, trabalhando com a distância entre o luminóforo e o semicondutor, e ainda com a geometria da lente dos DEL, conseguiram liberar os fótons habitualmente absorvidos.

Protótipos de diodos SPE (Scattered Photon Extration), desenvolvidos pelos cientistas, permitiram, assim, atingir, sob uma corrente fraca, uma eficácia luminosa superior a 80 lumes por watt (lm/W), contra os 60 lm/w de uma lâmpada fluorescente e os 14 lm/W de uma lâmpada clássica incandescente [1].

Reagrupando aplicações variadas, dentre elas sinalização, iluminação urbana, etc., a indústria de iluminação no estado sólido (SSL) fixou para si mesma um objetivo de 150 1m/W, para daqui a 2012.

Quanto ao Departamento Americano de Energia (DOE), sabe-se que estima que a geração dos DEL - reconhecidos por sua segurança, resistência e eficácia -, poderá vir a reduzir, daqui a 2025, 29% do consumo nacional de energia.

USA Today, www.usatoday.com, consultado em 25 de maio de 2005
(Tradução/Texto - MIA).

Nota do Scientific Editor: lm/W equivale a lúmens/watt - unidade de fluxo luminoso usada no Sistema Internacional de Unidades. Para conhecer mais sobre unidades, veja: http://lqes.iqm.unicamp.br/images/vivencia_lqes_index_sistema_si.pdf.


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