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NOVIDADES
Ninguém segura mais a China! E, afinal, alguém deseja segurar? Sabe-se lá: no mundo dos negócios, as intenções são várias e, nem sempre, as melhores e mais éticas. Mas, alheios a tudo isso, os chineses continuam correndo. Uma pesquisa sino-holandesa, da Amsterdam School of Communications Research, revela que os pesquisadores chineses ocupam no mundo o segundo lugar no domínio das nanotecnologias. Os realizadores da pesquisa basearam seus resultados no número de artigos de pesquisa publicado nas principais revistas especializadas em nanotecnologia. Os americanos, líderes nessas publicações, ocupavam, em 2004, com 50%, o primeiro lugar, enquanto os artigos de autores chineses representavam 10%. Contudo, os artigos chineses continuam sendo menos citados que os dos países industrializados. Observa-se, no entanto, que, desde 1998, o número de publicações chinesas não cessa de crescer. Os investimentos da China em nanotecnologia são altos. Em 2004 foram investidos nada mais nada menos que 7,7 bilhões de RMP (aproximadamente 930 milhões de dólares). Não se tratam apenas de resultados isolados. Um relatório do US President's Council of Advisors on Science and Technology (PCAST - EUA) apresenta dados que estão de acordo com os revelados pela pesquisa sino-holandesa. Segundo aquele, houve um avanço maior das pesquisas nanotecnológicas na Europa e na Ásia. O relatório avaliou os resultados das pesquisas, em função de vários fatores: número de publicações científicas; patentes depositadas, são dois deles. Os Estados Unidos contam com o maior número de publicações científicas na área: mais que o dobro da China, que ocupa a segunda posição. Observe-se que se os Estados Unidos são sempre os primeiros no número de patentes em nanotecnologias, a China faz parte de países cujo número de patentes está em franco crescimento. Tratando-se dos nanomateriais, a China, entre os países asiáticos, é realmente a verdadeira potência. Em 2001, na China, o número de estudantes de engenharia no primeiro ciclo universitário representava mais de 39%, contra os 5% dos Estados Unidos. A tendência, na China, está em alta, ao passo que nos Estados unidos o número de estudantes de engenharia diminui regularmente. SciDevNet (http://www.scidev.net/news/), consultado em Junho 2005 Nota do Managing Editor: Documento produzido pelo Coordenador Científico do Laboratório de Química do Estado Sólido, Oswaldo Luiz Alves, para o CGEE - Centro de Estudos Estratégicos (http://www.cgee.org.br), no escopo do estudo "Prospecção e Desenvolvimento da Nanotecnologia no Mundo", apresentado em 2004, já apontava o extraordinário crescimento da N&N na China. |
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