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NOVIDADES
Que tal se fosse possível criar vestimentas multifuncionais, capazes de permitir uma conexão Internet ou acompanhar a pressão sanguínea de quem as veste? Se estivermos no terreno da nanotecnologia, parece que coisas como essa podem ser possíveis. Pois é. É exatamente desse lugar que estamos falando. Há 30 anos a técnica de eletrofiação é conhecida. É sabido que aplicando-se um campo elétrico intenso a soluções de polímeros obtém-se fibras mil vezes mais finas que um fio de cabelo. Tal técnica permite não apenas a produção de nanofibras utilizadas como meio de filtração, mas também curativos ou órgãos artificiais. Até o momento, um fator limitante para as aplicações da eletrofiação era o fato de que as nanofibras produzidas, dispostas ao acaso, não permitiam produzir um fio contínuo. Tal fator deixou de existir desde que Eugene Smit, um doutorando da Universidade de Stellenbosch (África do Sul), desenvolveu um procedimento que permite a produção de um fio contínuo partindo de nanofibras da eletrofilagem a partir de soluções de acrílico e de difluoreto de polivinilideno. As nanofibras paralelas, fabricadas num contínuo, podem, agora, ser utilizadas como se fossem um têxtil convencional. Daí, a indagação feita no início desta matéria encontra sua resposta: positiva! Science in África (http://www.scienceinafrica.co.za), consultado em julho de 2005 (Tradução/Texto - MIA). Veja mais: |
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