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Recrudescem os alertas sobre os perigos do amianto.

O amianto, também conhecido como asbesto, é um mineral formado por silicato de cálcio e magnésio, incombustível e infusível. Trata-se de um mineral filamentoso, resistente ao fogo, composto de fibras finíssimas, usadas na fabricação de tecidos, placas, etc. Autoridades sanitárias vêm, desde há muito, chamando a atenção para os perigos causados à saúde pela exposição a esse mineral.

Na Universidade de Califórnia Davis (EUA), cientistas liderados por Marc Schenker acabam de realizar um estudo - o mais amplo até então feito -, sobre os perigos ligados à proximidade de habitações com depósitos rochosos ultramáficos (principal fonte do mineral da família dos silicatos). As pesquisas evidenciam o fato de que viver próximo a fontes naturais de amianto pode levar ao risco do desenvolvimento de um mesotelioma maligno. Trata-se de um câncer da pleura, característico de exposição ao amianto, principalmente em meio profissional.

Os pesquisadores realizaram um estudo comparativo de 2908 casos de mesotelioma, declarados entre 1988 e 1997 junto ao California Cancer Registry, com as cartas geológicas da Division of Mines and Geology (DMG), recenseando os depósitos ultramáficos principalmente concentrados ao Norte e ao centro do Estado (Sierra Nevada, Coast Ranges e Klamath Mountains).

A probabilidade de um indivíduo, conforme os estudos realizados, desenvolver um mesotelioma maligno é diretamente proporcional à distância entre sua residência e uma fonte de amianto natural. As chances diminuem de 6,3%, a cada dez quilômetros, até atingir o valor marginal de um caso para cada 100.000 indivíduos.
A título de controle, um número igual de casos de câncer pancreático (independente do amianto) foi analisado, sem que os cientistas tivessem encontrado qualquer ligação. Diz Marc Schenker que o risco devido à exposição natural diária ao material fibroso, mesmo que fraca, é real e não deve de forma alguma ser negligenciado.

O estudo poderá proximamente ser consultado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine.


Los Angeles Times, July 17, 2005; San José Mercury News, July 13, 2005
(Tradução/Texto - MIA).


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