|
NOVIDADES
Campanhas públicas anuais vêm sendo feitas no sentido de atacar, de frente, a dengue. Informações - apontando para os sérios riscos da doença e meios para evitar o contágio -, são transmitidas pela mídia, nos hospitais e postos de saúde, e, também, por agentes de saúde, que percorrem as regiões mais sujeitas a infestações. A doença não escolhe idade, sexo, credo, cor ou classe social. E mata! Trata-se de uma doença infecciosa, produzida por um vírus, e que é transmitida por um mosquito, o Aedes aegipty. Causa febre, dores de cabeça, dores musculares e nas articulações, comprometendo as vias aéreas superiores. O tempo de diagnóstico da doença (que pode ser confundida, inicialmente, com uma gripe) e o custo que acarreta aos cofres públicos poderão, agora, ser diminuídos, segundo pesquisadores de Singapura, graças a um novo chip eletrônico por eles desenvolvido. Através de um processo chamado diagnóstico molecular, informa a empresa Attogenix Biosystems, o biochip - do tamanho de uma moeda -, rapidamente detecta o vírus. Com os procedimentos tradicionais de diagnóstico levava-se de 6 a 7 dias para a detecção da doença, com o novo método, de 2 a 3 dias. Doutor Ting Dor Ngi, diretor geral da Attogenix, informa que "os chips custarão aos hospitais a metade do preço dos equipamentos de testes atuais, que custam por volta de 45.000 dólares". O biochip, além do diagnóstico da dengue, poderá ter diversificado seu emprego, servindo também para testes com a Gripe do Frango (Gripe Aviária), a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e, ainda, doenças sexualmente transmissíveis. Anualmente, entre os meses de julho e setembro, a doença costuma atacar Singapura, que conta com 4 milhões de habitantes. Com uma população quase 50 vezes maior que o país asiático, e sendo todo o ano atingido por essa verdadeira "epidemia moderna", o Brasil, certamente, poderá beneficiar-se com essa inovação, ou mesmo desenvolver algo equivalente. Reuters (http://today.reuters.fr/news/), consultado em 04 setembro de 2005 (Tradução/Texto - MIA). |
© 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br
sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco