|  | 
 |  | NOVIDADES 
 As biotecnologias acabam de ser premiadas por cientistas do NIST - National Institute of Standards and Technology (EUA). O prêmio? Nanotubos de polímero, excepcionalmente longos (cerca de 1 cm) e suficientemente estáveis para conservar sua forma indefinidamente foram produzidos por eles.                            As biotecnologias agradecem! Afinal, nanotubos desse tipo poderão ter aplicações biotecnológicas, podendo constituir canais para o transporte de volumes minúsculos de produtos químicos ou "seringas hipodérmicas", capazes de injetar moléculas uma a uma. Os nanotubos de carbono, dos quais tanto se tem falado, têm interesse garantido nas pesquisas nanotecnológicas. Na fabricação de fibras ultra-resistentes, ou de outras estruturas leves e sólidas, eles estão na linha de frente.                             Os nanotubos elaborados a partir de outros materiais (principalmente polímeros) são utilizados para o transporte de produtos nas aplicações bioquímicas. Contudo, tais nanotubos apresentam algumas características pouco recomendáveis: em geral são frágeis e se desagregam em poucas horas! Atentos a essas significativas características, os pesquisadores fabricaram inicialmente minúsculos recipientes esféricos (tais recipientes são derivados de lipossomas, células artificiais com membranas oleosas, utilizadas em cosmetologia), cheios de fluido, a partir de membranas de dupla camada de polímeros: uma hidrofílica, outra hidrofóbica.  Criação de um nanotubo por estiramento de uma membrana polimérica. A barra branca representa 10 microns. Créditos: NIST (National Institute of Standards and Technology) 
 A fim de romper as ligações entre os átomos de uma secção dos polímeros e para forçar a criação de novas ligações entre duas seções diferentes, os pesquisadores agregaram um produto químico se formando, então, uma membrana rígida "entrelaçada". A seguir, os nanotubos foram separados de sua célula-mãe por um golpe de "escalpelo óptico" (uma impulsão laser ultravioleta fortemente focalizada). A performance dos nanotubos assim constituídos é altíssima: quando estocados, conservam sua forma, mesmo depois de várias semanas; podem ser retirados da solução líquida e colocados sobre uma superfície seca, ou em um recipiente diferente. As "pinças ópticas" podem ser utilizadas de várias maneiras diferentes, podendo assim realizar estruturas de nanotubos em rede. O agradecimento das biotecnologias aos cientistas do NIST parece não ter fim. Pudera! É, também, graças aos nanotubos de polímero que o futuro das mesmas se apresenta luminoso.  NIST, February 07, 2006 (Tradução/Texto - MIA). | |||||||||||||||||||||||
					
				
			
						 
				
							 
					
								
						
									 
							
										 
								
												
										
													 
											 © 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br 
													sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco