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NOVIDADES
A Escola de Medicina de Saitama, Tóquio (Japão), atenta às complicações geradas pelo uso de poliéster, quando das próteses vasculares, se uniu à gigante japonesa Gunze, empresa têxtil, para testar em porcos vasos sangüíneos artificiais biodegradáveis. Para a realização do teste, os pesquisadores substituíram uma veia do sistema porto-hepático do porco por um tubo flexível de 3 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro. Trata-se de um tubo de estrutura esponjosa, que foi reforçado por fibras de ácido poliglicólico, o mesmo utilizado nos fios de sutura e que são reabsorvidos pelo organismo. Vasos sangüíneos. Tal constituição do tubo permite que as células endoteliais (células epiteliais que revestem internamente as estruturas do aparelho circulatório) recolonizem a parede da veia artificial, substituindo totalmente o tubo que, progressivamente, se degrada. O processo, até que o tubo se degrade por completo, leva 3 meses, quando, então, um novo vaso toma seu lugar. Sabe-se que, nas cirurgias pesadas (transplante de órgãos, câncer, etc.), não são raras as vezes em que há necessidade de substituição de um ou vários vasos sangüíneos, por conta disso, testes com humanos são aguardados ansiosamente pela classe médica. Boas perspectivas no front! Sendo as células humanas e as porcinas relativamente próximas quanto a seu funcionamento, os pesquisadores acreditam que conseguirão bons resultados com o homem, nos testes clínicos com realização programada para daqui seis meses. O sucesso poderá permitir uma melhor performance quando das intervenções cirúrgicas. Nihon Keizai Shimbun, January 27, 2006 (Tradução/Texto - MIA). Nota do Managing Editor: a ilustração aqui apresentada não consta da matéria original, tendo sido obtida em www.google.com. |
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