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A bioterapia põe em campo "biocirurgiões".

A bioterapia (conhecida também como terapia larval ou biocirurgia) não é uma invenção atual e, sim, uma técnica terapêutica antiga, que reaparece e vem recrudescendo nos Estados Unidos e Europa.

Trata-se de uma terapia alternativa às terapias clássicas, que faz uso de organismos vivos como os vermes da mosca verde cintilante da carne, a Lucilia sericata, conhecida entre nós como mosca varejeira.

As indústrias têxteis vêm utilizando o poder curativo de tais vermes em aplicações inesperadas. Os vermes da Lucilia agem sobre a necrose das feridas, regulam a infecção e possibilitam a regeneração dos tecidos afetados. São ávidos exatamente por aquilo que causa problema na ferida: o tecido que sofreu necrose, tecido morto que não cicatriza.




Lucilia sericata, cujos vermes agem sobre a necrose de feridas.


Tecidos específicos têm sido desenvolvidos para curativos em feridas. São munidos de um bolso e de uma redinha de nylon, próprios para conter esses vermes estéreis. Como, para os pacientes, o maior problema desse tipo de terapia é vencer a repugnância, o objetivo desses curativos é beneficiar capacidades curativas dos vermes, sem expô-los à vista dos doentes.

Esses vermes são, na verdade, "biocirurgiões", que atuam eficazmente em feridas crônicas. São seletivos: assimilam apenas os tecidos necrosados.

O Instituto Hohensteiner, trabalhando na mesma direção, objetiva isolar as moléculas curativas desses vermes, a fim de impregnar curativos com as mesmas. Trata-se, como se vê, de duas temáticas altamente inovadoras, e que são estudadas no Instituto para a Higiene e Biotecnologia (IHB), do Instituto Hohensteiner. A empresa para a terapia biológica pertence a esse mesmo Instituto.

Hohensteiner Institute (www.hohenstein.de/en/index.asp), consultado em 08 de março de 2006 (Tradução/Texto - MIA).


Nota do Managing Editor: a ilustração, aqui apresentada, não faz parte do texto original e foi obtida em www.google.com.br.


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