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NOVIDADES

Nanotubos de carbono permitem obtenção de baterias de altíssima performance.

A todo o momento, o mercado é surpreendido por baterias cada vez mais potentes. Grandes fabricantes vivem sempre participando de verdadeiras corridas para ver quem oferece o produto com maiores chances, o mais cobiçado, enfim, o preferido dos consumidores.

Até aí, tudo bem, vigoram as leis da concorrência! Agora, pensar em uma bateria capaz de estocar 10 vezes mais energia que as baterias atuais de maior performance é, sem sombra de dúvida, o sonho de quem quer ganhar, com folga, a corrida.

Pois é: isso poderá vir a ser possível, graças a pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology, MIT (EUA), que acabam de desenvolver um novo tipo de bateria, exatamente com essa performance! Joel Schindall, professor do Instituto, informa que a nova tecnologia faz uso de ultracondensadores: sistemas de estocagem de energia que se valem dos conhecidos nanotubos de carbono. A exemplo dos diferentes tipos de baterias atuais, a novas baterias apresentam todas as vantagens: longevidade excepcional, grande capacidade de estocagem, capacidade inigualável de aumento de potência.




Prof. Joel E. Schindall (atrás), Prof. John G. Kassakian (à direita) e o candidato ao Ph.D. Riccardo Signorelli (à esquerda), no Laboratory for Electromagnetic and Electronic Systems, MIT, EUA.

Créditos: Boston Herald (EUA).


Em virtude da capacidade de se recarregar em tempo recorde: poucos minutos ou mesmo alguns segundos, as superbaterias poderão, com certeza, vir a revolucionar não apenas a área dos transportes elétricos, mas também o setor das telecomunicações e da eletrônica de lazer.

Um dos membros da equipe de pesquisadores, John Kassakian, "põe o dedo" exatamente em um ponto que pode vir a frear essa nova tecnologia: não se trata de um obstáculo de ordem técnica, mas de natureza econômica. Diz ele: "os nanomateriais que utilizamos nessa bateria custam, no momento, mais caros que os materiais freqüentemente empregados nas baterias atuais". Acrescenta, ainda que "de nada serve conceber uma bateria capaz de estocar cem vezes mais energia, se essa bateria custa cem vezes mais, uma vez que uma bateria dessas não terá mercado".

Porém, os pesquisadores do MIT não perdem a confiança. Acreditam que, daqui a uns dez anos, as empresas conseguirão fazer com que o preço de tais baterias caia bastante, conseguindo fabricar esses ultracondensadores sobre um substrato flexível.

Nounourz, Février 19, 2006 (Tradução/Texto - MIA).


Nota do Managing Editor: a ilustração, aqui apresentada, não faz parte do texto original e foi obtida em www.google.com.br.


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