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NOVIDADES
Peritos revelam à UPI´s NanoWorld que o antigo medo que se tinha sobre a toxicidade dos nanotubos de carbono pode ser minimizado pela modificação dos mesmos, o que os ajudará a passar seguramente pela corrente sangüínea. Dizem eles: "nossos estudos demonstram que uma modificação adequada dessas estruturas poderá fazê-las biocompatíveis, tornando toleráveis os níveis de toxicidade". Segundo o pesquisador Kostas Kostarelos, expert farmacêutico em nanotecnologia, da University of London School of Pharmacy (Reino Unido), "isso abre automaticamente a porta para o desenvolvimento de nanoestruturas de carbono com bases farmacêuticas". Enquanto os nanotubos de carbono têm chamado atenção por suas aplicações potenciais em eletrônica e compostos avançados de alta resistência, cientistas também vêm desenvolvendo trabalhos com os mesmos, para uso em terapias medicinais. Representação esquemática de nanotubos. Créditos: Centre for Drug Delivery Research - University of London (Reino Unido).
Porém, em experiências realizadas anteriormente, temia-se que os nanotubos de carbono pudessem ser tóxicos. Um exemplo disso é que, quando inalados, os nanotubos podem acumular-se nos pulmões, causando inflamações. Kostarelos e seus colegas informam que nos estudos mais antigos envolvendo nanotubos notou-se que os mesmos não são solúveis em água, logo, não são compatíveis com qualquer tipo de fluido biológico ou tecido. Para transpor o obstáculo, desenvolveram nanotubos com superfícies quimicamente modificadas tornando-os, assim, solúveis em água. United Press International (http://www.upi.com), consultado em 20 de março, 2006 (Tradução/Texto - MIA). |
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