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NOVIDADES
Uma tecnologia que, até aqui, era empregada principalmente em logística (planejamento ou organização com vistas à otimização de resultados), para o transporte de mercadorias ganha agora "avental branco" e entra no hospital! É isso mesmo: a conservação do sangue torna-se ainda mais segura, graças às etiquetas RFID (identificação por radiofreqüência), coladas diretamente nas bolsas de sangue. Isso vem sendo praticado na Alemanha, numa clínica de Sarrebruck. Bolsa usada para transfusão de sangue. Créditos: OSF St. Francis Hospital (EUA).
O conteúdo, a origem e a destinação, além de todas as demais informações sobre o produto são programados em chips RFID e a leitura codificada do chip permite que se tenha acesso a todos os dados. Desde 2005 a clínica de Sarrebruck vem fazendo uso dessa tecnologia, sendo o primeiro hospital na Alemanha a aplicar esse método. Quando o paciente entra no hospital a clínica o "equipa" com uma pequena pulseira RFID. Assim, em caso de necessidade, os médicos podem identificá-lo com a ajuda de PCs, evitando, dessa forma, erros na prescrição de medicamentos. Uma solução bastante parecida com a RFID vem sendo usada, com sucesso, desde 2002, pela Siemens, no centro médico de Jacobi, em Nova Iorque (EUA). É sabido que, em função de doenças transmissíveis pelo sangue, atualmente os hospitais trabalham com cautela e, às vezes, até mesmo com certo receio. A clínica de Sarrebruck, atenta a isso, vem cuidando agora da ampliação de seu sistema para etiquetar amostras de sangue, buscando, assim, diminuir os riscos de erro quando das transfusões. "As informações contidas na pulseira do paciente e sobre as bolsas de sangue podem, assim, ser comparadas, e a transfusão não é feita a não ser que os dados coincidam". InfoVeilleBiotech (www.info-veille-biotech.com), consultada em 10 de maio de 2006 (Tradução/Texto - MIA). |
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