Hoje em dia, não há como falar em alimento funcional, sem que logo venham à mente as bactérias probióticas, um de seus elementos-chave.

Tais bactérias estão sempre em alerta, prontas para coibir o desenvolvimento de bactérias nocivas, contribuindo, assim, para o bom funcionamento da digestão, além de ajudar em várias funções, dentre elas a imunidade e a saúde cardiovascular. Contudo, para a ação das mesmas, uma condição deve ser preenchida: precisam atingir o intestino...

Um grupo de pesquisadores da Agricultura e Agroalimentar Canadá (Canadá) vem trabalhando duro para ajudar as bactérias probióticas a passar por todas as etapas da transformação alimentar, até a última prova: a acidez do estômago.

De fato, para várias bactérias probióticas, o contato com o oxigênio é fatal e, para elas, a estocagem e embalagem do produto podem colocar obstáculos à sua sobrevivência. De olho no problema, a equipe de pesquisadores canadenses desenvolveu para essas bactérias lácteas pequenas cápsulas, colocando-as em pequenas bolinhas de alginato. O alginato é um extrato de alga bastante conhecido por ser utilizado para tornar molhos mais espessos. É análogo à pectina: substância extraída de frutos e raízes vegetais, que é um pó branco, mistura de hidratos de carbono.

Microorganismos probióticos.

Créditos: University of Birmingham

Auxiliadas por essa tecnologia, as culturas probióticas podem atravessar todas as provas e mesmo sobreviver ao congelamento, indicado para leites gelados e sucos congelados. Os viajantes bacterianos seguem, assim, seu percurso, ao final do qual, as bolinhas de alginato se dissolvem gradualmente no intestino, a fim de liberá-los.

Agriculture and Agri-Food Canadá (www.agr.gc.ca), consultado em 13 de maio de 2006 (Tradução/Texto - MIA).

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