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NOVIDADES
O polistireno, polímero obtido por polimerização de estireno e largamente usado na indústria para finalidades diversas, vem causando sérios problemas ambientais. A decomposição natural do mesmo é len-tís-si-ma, sendo necessários milhares de anos para que se dê. É assustadora a produção anual do polistireno no mundo: são mais de 14 milhões de toneladas, das quais somente 1% é reciclado. E o resto? Permanece como resto nos "lixões"! Sem contar que o componente principal do polistireno, o estireno, é altamente tóxico, provocando sérias afecções no sistema nervoso central. Pratos e copos de polistireno.
Trata-se de um método que não produz qualquer emissão nociva, sendo o óleo em seguida utilizado como fonte de energia, um carburante sintético que restitui dez vezes mais energia enquanto carburante do que é necessário para produzi-lo. Trata-se, como se vê, de um procedimento altamente desejável. Contudo, um entrave comercial se coloca: o preço atual do petróleo ainda não faz desse procedimento algo atrativo. Cientistas já vêm trabalhando em função de tornar o estireno um plástico biodegradável. Assim, no Centre for Synthesis and Chemical Biology, do University College Dublin (Irlanda) o Dr. O'Connor vem trabalhando com a Pseudomonas putida CA-3, uma bactéria do solo capaz de promover a degradação do estireno em PHA, um plástico biodegradável (polihidroxalcanoato). O PHA se acumula na bactéria sob forma de pequenos grânulos brancos, os quais são extraídos posteriormente pela ação de detergentes que destroem as membranas das células. Diz o Dr. O'Connor que "o acoplamento da pirólise com a digestão subseqüente do óleo de estireno pelas bactérias parece funcionar bem". As bactérias são cultivadas em um fermentador, após o que o estireno é agregado progressivamente ao meio de cultura. Para que haja um incremento, um melhor rendimento na produção do PHA, Kaminsky e O'Connor vêm se dedicando a melhorias nos processos de pirólise, de redistilação do óleo de estireno e de estimulação das bactérias. Quem sabe não está muito distante o dia em que o meio ambiente possa agradecer a ciência por mais esta! Irish Times (http://www.ireland.com), consultado em 20 de maio, 2006 (Tradução/Texto - MIA). Nota do Managing Editor: a ilustração usada neste texto não faz parte da matéria original, tendo sido obtida em www.google.com. |
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