|
NOVIDADES
A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de publicar um relatório que dá conta de que um número assustador de pessoas, 13 milhões, morrem anualmente no mundo, principalmente nos países pobres, de causas que poderiam ser evitadas, ligadas ao meio ambiente e às condições de vida: ar poluído, água de qualidade duvidosa, mosquitos, entre outras. Trata-se, como reiteradamente vêm alertando os organismos ligados ao meio ambiente, logo, à saúde, de uma ameaça que atinge principal e frontalmente as crianças. As causas mencionadas respondem por 24% das doenças na população como um todo, sendo que 33% delas são crianças. A péssima qualidade da água "gera" 94% dos casos mortais de diarréias, levando a óbito crianças quer já apresentam um quadro de má nutrição. Taxa menos elevada de morte infantil - nem por isso menos importante -, 40%, é representada pela malária, conforme revela o relatório de cem páginas: Prevenir as doenças graças a um meio ambiente "saudável", apresentado pelos autores da pesquisa. A OMS informa que a malária poderia ser contida, através de precauções simples como a construção das habitações longe das zonas de reprodução de mosquitos. Analisando toda a problemática envolvida nesses números assustadores, os autores dizem, relativamente às crianças dos países em desenvolvimento, que a prevenção dos riscos ambientais poderia contribuir para salvar até quatro milhões de vida por ano. Uma abordagem melhor coordenada das doenças ambientais arroladas pelos autores do relatório seria crucial no combate destas. Destaca o relatório que "as quatro principais doenças influenciadas por um meio ambiente medíocre são a diarréia, as infecções respiratórias, as diversas formas de ferimentos involuntários e a malária". Números expressivos da morte de crianças no mundo, cerca de 2 milhões, vêm de doenças ligadas à qualidade da água.
Além disso, salienta o relatório, "numerosos acidentes nas estradas são devidos a uma má concepção do urbanismo e das redes de transporte. As infecções pulmonares crônicas, que conduzem a uma degradação progressiva das funções respiratórias, provêm freqüentemente de uma exposição às poeiras e fumaças no local de trabalho e de outras formas de poluição do ar, no exterior e em locais fechados". Temoignages, consultado em 20 de junho de 2006 (Tradução/Texto - MIA) . Nota do Managing Editor: o texto que serviu de base para esta matéria (em língua inglesa) pode ser obtido no site da Organização Mundial da Saúde (OMS), clicando aqui. |
© 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br
sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco