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NOVIDADES
Se as garrafas de vidro eram, no mundo moderno, um problema a clamar por solução, as embalagens plásticas teriam mesmo chegado para solucionar a questão? Sim e não. Mais leves, de mais fácil manipulação, em alguns casos mais bonitas até, as garrafas plásticas, PETs, como ficaram conhecidas, vieram para ficar, mas, não indolormente; instalaram-se comodamente no mercado, mas trouxeram consigo um novo problema: como descartá-las quando (e isso é rápido!) viram lixo? Pensando nisso, muitas soluções têm sido estudadas e propostas. Garrafas produzidas com plástico PET. Créditos: Formed Fiber.
Numa solução de soda dissolvida em etilenoglicol, os pesquisadores mergulharam pequenos pedaços de PET e a mistura foi, então, submetida à radiação microondas. A reação foi rapidíssima e, em 90 segundos, a temperatura do líquido se elevou acima de 200 oC, tendo sido rompidas as ligações covalentes entre o ácido teraftálico e o etilenoglicol. O interessante é que as substâncias usadas no processo podem, depois, ser recuperadas: o etilenoglicol obtido pode ser isolado e reutilizado; o ácido teraftálico, presente nesse estado sob a forma de sólido, como um sal de sódio é, a seguir, colocado em uma solução de água e, em seguida de ácido clorídrico, onde precipita e pode ser recuperado por filtração. No procedimento convencional de decomposição do PET é necessária grande quantidade de energia, uma vez que o mesmo implica num aquecimento a 300 oC, por 20 minutos. Comparado ao "antigo" método de reciclagem, o novo ganha disparado: requer 10 vezes menos tempo e 4 vezes menos energia! The Nikkei Business, September 12, 2006 (Tradução/Texto - MIA). Nota do Managing Editor: a ilustração apresentada no texto não faz parte da matéria original e foi obtida em www.google.com. |
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