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NOVIDADES
Diz a voz do povo que "o que é ruim não morre", ou pelo menos custa muito a morrer! Um exemplo que, de algum modo, avaliza a "sabedoria popular" é o lixo radioativo e sua mais que nefasta longevidade. Cientistas vêm pesquisando a fim de abreviar, o mais possível, sua existência. Tanto é assim que o Instituto de Física de Londres, em sua "News", e a revista "Physics World" publicaram, em 2006, artigos que enfatizam que pesquisadores da Universidade de Ruhr, em Bochum (Alemanha), encontraram um procedimento que contribui para "aliviar a vida", tornando-a mais curta, do lixo radioativo dos reatores nucleares. Segundo tal procedimento, o período de radioatividade dos emissores alfa - emitidos quando da desintegração dos núcleos de hélio -, poderá ser encurtado algumas dezenas de anos pelo confinamento num metal e o resfriamento para temperaturas de alguns graus kelvin.
Vista do interior de um reator nuclear. Créditos: http://www.bbw.admin.ch.
As enormes e caríssimas "sepulturas" feitas para enterrar os dejetos atômicos não mais terão necessidade de existir. Press Release da Fachhochschule Bielefeld (University of Applied Sciences), Bielefeld - Alemanha (www.fh-bielefeld.de), consultado em 01 setembro de 2006 (Tradução/Texto - MIA). Nota do Managing Editor: o artigo original de que trata esta matéria, de autoria de K.U. Kettner, H. W. Becker, F. Strieder and C. Rolfs, publicado na revista Journal of Physics G: Nuclear and Particle Physics, pode ser visto em www.iop.org/EJ/abstract/0954-3899/32/4/007. |
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