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NOVIDADES
A National Science Foundation (NSF) publicou recentemente uma análise sobre a relação universidades - indústria nos Estados Unidos. Essa análise vem na esteira de um conjunto de eventos (publicações de relatórios, de comunicados de sindicatos profissionais, reuniões públicas, etc.) ao longo dos quais a indústria reafirmou seu interesse por um maior suporte público à pesquisa básica. A constatação é clara: desde 2002 o financiamento da pesquisa acadêmica pela indústria entrou em uma fase de declínio, conduzindo a 5,1% de baixa em dólares correntes entre 2001 e 2004 (declínio largamente compensado pelo crescimento do financiamento federal). Essa evolução global é objeto de uma análise mais fina pela NSF. Quando se considera separadamente as 100 universidades que têm maiores despesas de P&D e depois as 100 seguintes (o conjunto representa 95% da despesa de P&D) os dados mostram que as 100 primeiras viram sua parte de financiamento, estável, enquanto as 100 seguintes a viram diminuir sensivelmente. No total, somente 10% das 200 primeiras universidades recebem mais de 10% de seu financiamento de P&D da indústria, contra 28% no final dos anos 90. As explicações possíveis são de diferente natureza, mas estão, sem dúvida, ligadas ao desenvolvimento da inovação no interior das universidades. À medida que elas tendem mais e mais a patentear seus resultados e a criar start-ups para valorizá-los, elas se mostram parceiras cada vez mais difíceis no momento em que é preciso negociar os direitos de propriedade intelectual que dizem respeito a um contrato. Segundo crêem alguns, isso conduziria as indústrias americanas a trabalhar de preferência com parceiros acadêmicos estrangeiros, menos pesados nesse assunto. R&D, NSF 06-328 (www.nsf.gov/statistics/infbrief/nsf06328/nsf06328.pdf), September 2006 (Tradução - MIA. Veja mais: NSF Academic R&D Expenditures: Fiscal Year 2004 - NSF 06-323, 08/2006. |
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