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NOVIDADES
Ninguém duvida de que um dos maiores problemas que a humanidade vai enfrentar está relacionado com a água para o consumo humano. Tal situação tem feito com que grupos de pesquisa no mundo inteiro estejam trabalhando na direção do desenvolvimento de métodos de purificação os mais diversos. Dentro desta perspectiva, pesquisadores da Henry Samueli School of Engineering and Applied Science, da Universidade da Califórnia, Los Angeles - UCLA (EUA) anunciaram o desenvolvimento de uma nova membrana para osmose reversa (OR), que promete fazer baixar o custo da dessanilização da água do mar e do tratamento de águas servidas. A osmose reversa faz uso de pressões extremamente elevadas que visam a forçar águas salinas ou poluídas através dos poros de membranas semipermeáveis. A nova membrana, desenvolvida pelo engenheiro civil e ambiental, professor-assistente Eric Hoek e sua equipe de pesquisa, faz uso de uma matriz polimérica reticulada e nanopartículas engenheiradas, projetadas para atrair a água e repelir quase todos os contaminantes. As novas membranas estão estruturadas em nanoescala, para criar túneis moleculares através dos quais a água flua de maneira mais fácil do que os contaminantes. Pesquisador da Universidade da Califórnia, Erick Hoek, segurando as nanopartículas e uma peça da membrana para osmose reversa usada na dessanilização de água. Créditos: Physorg
As nanopartículas são projetadas para atrair a água e são altamente porosas, atuando sobre a água como uma esponja, enquanto repelem os sais dissolvidos e outras impurezas, segundo Hoeke. "As partículas, dada sua "predileção" pela água, são embebidas por esta e repelem compostos orgânicos e bactérias que tendem, com o passar do tempo, a entupir as membranas convencionais". Com estas melhorias, menos energia é necessária para bombear água pelas membranas, dado que elas repelem partículas que normalmente poderiam aderir à superfície O resultado é um processo de purificação de água que tem a mesma eficiência que os métodos atuais, mas que gasta menos energia e que é potencialmente bem menos caro. Testes iniciais sugerem que as novas membranas podem reduzir os custos totais da dessanilização em até 25 por cento, segundo Hoek. UCLA Press Release, november 06, 2006 (Tradução/Texto - OLA). |
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