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NOVIDADES
O Argonne National Laboratory, o Armed Forces Radiobiology Reasearch Institute (Behesda, MD) e os University of Chicago Hospitals se uniram para a realização de uma "faxina conjunta": trabalhar sobre uma nova técnica que virá a permitir a limpeza do sangue de vítimas de ataques radioativos, químicos ou biológicos. O método se vale de técnicas nanotecnológicas: utiliza nanoesferas biodegradáveis de 100 a 5000 nanômetros de diâmetro. Os familiarizados com essa escala sabem que se tratam, realmente, de esferas muitíssimo pequenas. Um tamanho que permite que as mesmas passem pelos vasos sangüíneos sem, contudo, ser filtradas pelos rins. As nanoesferas contêm um composto ferromagnético e são recobertas por uma camada de polietilenoglicol, que as "protege" dos glóbulos brancos, não permitindo que estes as ataquem. Os agentes tóxicos a serem retirados ficam presos a uma camada de proteínas que também recobre as nanoesferas. A físico-química Carol Metz realiza o revestimento (coating) das partículas do material ferromagnético com polietilenoglicol (PEG) para formar as nanoesferas poliméricas, enquanto a química de polímeros Martha Finck examina as diferentes formulações de PEG. Créditos: Argonne National Laboratory (EUA).
Um separador magnético auxilia na filtragem do sangue contaminado que atrai as nanoesferas e as toxinas a elas aderidas, deixando passar apenas o sangue não contaminado. O sangue passa, então, por um processo de lavagem para, depois, ser reinjetado no corpo do paciente. Trata-se de um método singular, o qual poderá também ser utilizado no transporte de medicamentos para células-alvo. Press Release: Argonne National Laboratory (http://www.anl.gov), consultado em 03 de novembro de 2006 (Tradução/Texto - MIA). |
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