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NOVIDADES
As técnicas hoje utilizadas para a microinjeção repousam principalmente na colocação, sob pressão, de uma solução, o que limita o controle do volume da solução injetada e a estabilidade do posicionamento da pipeta. Cientistas da Queens College - City University of New York (EUA) desenvolveram uma pipeta destinada à injeção celular, que ejeta uma solução por força eletroquímica. A nanopipeta é fabricada a partir de um capilar aquecido, que se contrai, de modo a que seu diâmetro interno atinja, em sua extremidade, algumas centenas de nanômetros. Em seguida, ela é enchida com um líquido orgânico não-miscível na água e, depois, imersa em uma solução aquosa. A aplicação de uma diferença de potencial entre dois eletrodos colocados na solução orgânica e na solução aquosa modifica as tensões de superfície, resultando em uma força suficientemente elevada para ocasionar um movimento do líquido, cuja direção depende da polarização aplicada. Injeção em células usando a seringa eletroquímica. A pipeta, de 150 nm de raio, penetra na membrana celular e o líquido é injetado. Créditos: PNAS
Chemistry World (RSC), consultado em 12 de agosto de 2007 (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia, de título "Electrochemical attosyringe", de autoria de J.C. Laforge et al, S.A. Rotenberg and M.V. Mirkin, foi publicado na revista Proc. Nat. Acad. Sci., volume 104, p. 11895, de 2007. Assunto conexo: |
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