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NOVIDADES
Não cessa de crescer o interesse dado ao grafeno por suas propriedades eletrônicas e moleculares. Pesquisadores da Northwestern University (Illinois, EUA) desenvolveram um filme flexível e resistente composto de folhas de óxido de grafeno. O óxido de grafeno é obtido pelo tratamento de amostras de grafite, oxidadas em meio aquoso. O óxido de grafite conserva sua estrutura original lamelar, mas cada plano comporta grupos hidroxilas e epóxidos que os torna hidrófilos, de sorte que as moléculas de água podem se intercalar facilmente entre as camadas. Aquecendo as amostras hidratadas, provoca-se a "laminação" das camadas sob o efeito da evaporação da água. As folhas de grafeno obtidas são, a seguir, filtradas sob vácuo, através de uma membrana, na superfície da qual elas se acumulam para formar um filme da espessura de alguns mícrons. Imagem de microscopia eletrônica de varredura (SEM) da secção de corte após a fratura de material tipo papel, formado de folhas individuais e empilhadas de óxido de grafeno (preparadas por Sasha Stankovich). A barra de escala corresponde a 1 micrômetro de comprimento. O box mostra uma tira do "papel de óxido de grafeno", presa por uma pinça metálica (Imagens de Dmitry Dikin). Créditos: Northwestern University
Northwestern University (http://www.mccormick.northwestern.edu), consultado em 08 de agosto de 2007 (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia, de título "Preparation and characterization of graphene oxide paper", de autoria de Dmitriy A. Dikin, Sasha Stankovich et all, foi publicado na revista Nature, volume 448 (julho 2007). Assunto Conexo: |
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