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Levitação ? Sim ! Com a nanotecnologia.

Uma equipe de cientistas escoceses anunciou ter conseguido inverter o efeito Casimir, que provoca a atração de microobjetos entre si. Esta descoberta poderá melhorar o funcionamento das nanomáquinas.

Pesquisadores da universidade escocesa de St. Andrews anunciam ter descoberto um novo meio de fazer levitar pequenos objetos. Para conseguir isso, a equipe, "contrariando" as leis da natureza, conseguiu inverter o fenômeno conhecido como efeito de Casimir, o qual, em regra geral, compele as estruturas infinitamente pequenas a se colarem entre si pela força quântica. Essa descoberta deverá resolver um problema crucial para os cientistas, aquele da atração de pequenos objetos entre si no interior das atuais nanomáquinas.


Inverter o efeito Casimir

"Dominando o efeito Casimir, podemos desenvolver micro e nano máquinas que funcionam de modo mais modulado e com menor ou nenhuma fricção", explica o professor Ulf Leonhardt, da University"s School of Physics & Astronomy.

Descoberto em 1948, mas medido pela primeira vez somente em 1997, o efeito Casimir - do qual os efeitos podem ser constatados nos gecos, pequenos lagartos capazes de aderir a uma superfície, sem cair -, é devido às flutuações quânticas do vácuo. Invertendo-o, os cientistas querem fazer com que dois objetos se repilam, antes que sejam lançados um contra o outro. Com esse objetivo, utilizam uma lente especial que, colocada entre as duas estruturas, desencadeia o efeito de repulsão.





Ilustração do Efeito Casimir.

Créditos: Atelier



Uma descoberta inaplicável ao homem

"Para reduzir a fricção, a possibilidade de separar os objetos poderia ser a única solução. No lugar de aderir umas às outras, as diferentes amostras de micromáquinas levitariam", acrescenta o professor Leonhardt. Para aqueles que sonham com os efeitos da antigravidade, será ainda preciso esperar. "No momento, essa prática é apenas aplicável aos microobjetos. A força quântica é, de fato, mínima e de curto alcance. A levitação dos seres humanos continua fazendo parte apenas dos desenhos animados, dos contos de fada e do paranormal", conclui Ulf Leonhardt.

L'Atelier, consultado em 16 de agosto, 2007 (Tradução - MIA).


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