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Mais um capítulo sobre a toxicidade dos refrigerantes à base de cola.

O aumento do consumo de bebidas gasosas à base de cola, principalmente caracterizadas por sua forte concentração em fosfato e por sua acidez, poderá, em longo prazo, constituir um problema de saúde pública. Diferentes trabalhos publicados nos dez últimos anos mostraram que o consumo de tais bebidas estava associado a uma redução da massa óssea e a um aumento do risco de fraturas. Todavia, os mecanismos patogênicos não estão ainda elucidados.

Um estudo caso-controle, recentemente conduzido por pesquisadores do Departamento de Saúde Ambiental, da Faculdade de Medicina Gulhane, de Ankara, Turquia, tendo ratos como cobaias, demonstra que o consumo de bebidas gasosas à base de cola induz não somente a uma diminuição da densidade óssea, mas também a um comprometimento renal, evidenciado por análises histológicas (congestão glomerular e hemorragia intratubular) e bioquímicas (principalmente aumento de concentrações plasmáticas de fosfato e diminuição de vitamina D ativa).

Tais resultados sugerem que a ressorção óssea observada nos consumidores de refrigerantes à base de cola poderá ser, em parte, induzida por uma alteração da função de regulação do equilíbrio fosfocálcico do organismo.





Embalagens de bebidas gasosas.

Crédito: TPI



O estudo revela ainda a existência de alterações metabólicas susceptíveis de aumentar o risco de patologias cardiovasculares (aumento das concentrações séricas de colesterol e de triglicérides) e de anemia (diminuição da concentração sérica de ferro) nos consumidores de bebidas gasosas à base de cola.

BCPT (Tradução - MIA).


Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia - de autoria de Recai Ogur, Bulent Uysal, Torel Ogur, Halil Yaman, Emin Oztas, Aysegul Ozdemir e Metin Hasde -, "Evaluation of the Effect of Cola Drinks on Bone Mineral Density and Associated Factors", foi publicado na revista Basic & Clinical Pharmacology & Toxicology, volume 100, número 5, p. 334, de 2007.


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