Laboratório de Química do Estado Sólido
 LQES NEWS  portfólio  em pauta | pontos de vista | vivência lqes | lqes cultural | lqes responde 
 o laboratório | projetos e pesquisa | bibliotecas lqes | publicações e teses | serviços técno-científicos | alunos e alumni 

LQES
lqes news
novidades de C&T&I e do LQES

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

LQES News anteriores

em foco

hot temas

 
NOVIDADES

Aproveite mais os produtos viscosos que aderem às embalagens.

Todos já se irritaram sacudindo, ou mesmo batendo em um frasco de ketchup, antes de se resignar a comer suas últimas fritas "ao natural". São até 20% de molho que pode ficar no frasco, não obstante às tentativas "obstinadas" de tirá-lo de lá. Frente a esse problema - não só para o consumidor, mas também para as empresas de tratamento de lixo, que devem limpar com muita água os frascos, antes de reciclá-los -, cientistas alemães decidiram entrar em ação!

Assim, os Institutos Fraunhofer de Engenharia dos Procedimentos e de Embalagem (IVV Freising), de Tecnologia das Superfícies Interfaciais e de Procedimentos Biológicos (IGB Stuttigart), bem como a Universidade Técnica de Munique (TUM) e diferentes industriais desenvolvem, atualmente, dentro de um programa comum, um revestimento especial para as embalagens, sejam elas destinadas a conter alimentos ou não.

Se o ketchup fixado (aprisionado!) no fundo do frasco tem, sobretudo, o dom de enervar os consumidores, as conseqüências podem ser bem mais caras em se tratando de tempo e de energia, quando é preciso preparar as embalagens para reciclagem, ou nos casos em que o conteúdo dos recipientes é precioso (produtos farmacêuticos, químicos, fitossanitários). Os cientistas alemães fixaram como objetivo reduzir, em pelo menos metade, o resto de produtos nas embalagens, antes da eliminação.

Tecnicamente, os pesquisadores utilizaram um plasma para recobrir o interior da embalagem com um revestimento especial, com espessura máxima de 20 nanômetros. Para isso, o plástico da embalagem é disposto em uma câmara de vácuo onde, então, são produzidos gases, ativados por uma tensão elétrica. Conforme a composição dessa mistura gasosa composta de elétrons, íons, partículas neutras e fótons, camadas de qualidade definida podem se depositar sobre a embalagem plástica e modificar suas propriedades.





Embalagens de nova geração: à esquerda, frasco clássico contendo ketchup; à direita, com revestimento especial.

Créditos: IVV


Protótipos já foram produzidos, o que não impede os cientistas do IGB de trabalhar, agora, na otimização dessas camadas interiores: poder adesivo, adaptação às embalagens existentes, fabricação industrial. Na IVV, são os revestimentos já obtidos que estão em estudo: como resistem aos esforços mecânicos, às mudanças de temperatura ou ao contato de um ácido ou de uma base?

Antes que (daqui a 2-3 anos) possam ser encontrados esses revestimentos em todos os frascos de ketchup, protótipos de embalagens serão apresentados ao público, pela primeira vez, quando do Salão K2007, de 24 a 31 de outubro, em Dusseldorf (Alemanha).

Press Release da Sociedade Fraunhofer, september 03, 2007 (Tradução- MIA).


<< voltar para novidades

 © 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco